As empresas familiares têm um reflexo importante na economia brasileira e alcançam um percentual próximo a 90% das sociedades constituídas no país e são responsáveis por quase 75% do PIB do Brasil.
Muitas delas são fundadas por parentes e outras acabam virando familiares após a sucessão com a morte de algum dos sócios, mesmo assim, quase metade delas dispensa o planejamento sucessório, e a maioria ignora o a preparação para a sucessão dos cargos de gestão.
Esses dados, narrados acima, fazem com que poucas dessas empresas resistam à sucessão e apenas 5% chegam à terceira e mais raras ainda são as que alcançam a quarta geração de sucessores.
Aspectos das relações de familiares nas empresas
Por serem familiares, seus sócios entendem a empresa como parte de sua vida, um legado a deixar a seus herdeiros, ou o próprio sentido de sua existência, tornando difícil a compreensão da necessidade de separação dos interesses pessoais e os da sociedade.
Isto acontece porque, evidentemente, dentre os parentes existem opiniões e anseios diferentes em relação à opção profissional. Nem sempre os filhos querem seguir os mesmos passos dos pais e acabam optando por não fazer parte da sociedade. Da mesma forma, há casos que, embora queiram, não estão preparados para assumir um cargo administrativo na corporação.
De outro lado, a sucessão do fundador, muitas vezes, termina por inserir os herdeiros dos sócios em uma situação propulsora da desarmonia familiar e resulta em um conflito entre os irmãos e a viúva na disputa pelo controle de uma empresa. Essa guerra em busca de poder, para a definição de quem vai ficar à frente do negócio, desestabiliza e pode chegar a derruir uma companhia e, com ela, o sonho de seu criador.
Como posso contribuir para a sobrevivência da minha empresa?
Diante da necessidade da conservação da empresa e da verificação de uma realidade desfavorável à sua sobrevivência, torna-se necessária uma consultoria especializada para realizar a estruturação societária.
Profissionais especializados ajudarão na implementação de mecanismos capazes de evitar a interferência negativa de conflitos externos na companhia, para proteger seu patrimônio, minimizar os riscos o e, de certa forma, valorizar a história da própria família.
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